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As perspectivas para Israel e para os palestinos após o ataque do Hamas

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Desde sábado, Israel enfrenta a maior ofensiva militar em décadas contra seu território, protagonizada pelo grupo militante palestino Hamas e que deixou mais de 1.200 mortos, entre israelenses e palestinos — cerca de 100 pessoas feitas de reféns, entre civis e soldados israelenses. O ataque não escolheu alvos: militares e civis foram alvejados, incluindo centenas de pessoas que participavam de uma rave perto da Faixa de Gaza. A resposta não tardou. No próprio sábado, ocorreram os primeiros bombardeios contra a Faixa de Gaza, que é controlada militarmente pelo Hamas desde o início do século. Mas esse seria apenas o prelúdio de uma ação que, segundo o premier Benjamin Netanyahu, "está apenas começando". Com a declaração de estado de guerra, mais de 300 mil reservistas foram convocados, e colunas de tanques e blindados estão sendo vistos perto do território, sugerindo que uma operação terrestre está perto de acontecer. Netanyahu, que autorizou um bloqueio total a Gaza, também instou os palestinos a saírem da região, e prometeu "reduzir os esconderijos do Hamas a ruínas". O fator que destacou o ataque foi o fracasso da inteligência israelense em prevê-lo. Exatos cinquenta anos depois da Guerra do Yom Kippur, em 1973, quando a inteligência de Israel foi acusada de não ter sido capaz de prever com eficácia o ataque de uma coalizão árabe liderada pelos vizinhos Egito e Síria, o país se encontra novamente em situação similar. O último conflito de grandes proporções entre Israel e Hamas foi uma guerra de 10 dias em 2021. O território onde vivem dois milhões de pessoas está cercado e sem acesso à água, energia e alimentos. Para se salvar dos ataques, israelenses começaram a traçar rotas de fuga. Alguns queriam ir ao aeroporto, mas os voos pareciam estar suspensos. Outros pegaram a estrada, se afastando do Norte, onde a fronteira próxima com o Hezbollah é uma ameaça maior do que os foguetes de Gaza, ou das cidades mistas. Em meio ao cenário de guerra, brasileiros buscam formas de voltar ao Brasil em segurança. Cerca de mil cidadãos e seus dependentes procuraram a embaixada brasileira em Israel para terem o nome incluído na lista de possíveis repatriados pelo governo do Brasil. De acordo com o Itamaraty, quase todos são turistas hospedados em Tel Aviv e Jerusalém. No Ao Ponto desta terça-feira, o professor da UFRJ Fernando Brancoli comenta a operação do Hamas, os fracassos dos serviços de segurança israelenses e quais são as perspectivas envolvendo outros atores do Oriente Médio, como a Arábia Saudita, que discute a normalização de relações com Israel, e o Irã, que em suas primeiras declarações sinalizou apoio ao Hamas.
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Desde sábado, Israel enfrenta a maior ofensiva militar em décadas contra seu território, protagonizada pelo grupo militante palestino Hamas e que deixou mais de 1.200 mortos, entre israelenses e palestinos — cerca de 100 pessoas feitas de reféns, entre civis e soldados israelenses. O ataque não escolheu alvos: militares e civis foram alvejados, incluindo centenas de pessoas que participavam de uma rave perto da Faixa de Gaza. A resposta não tardou. No próprio sábado, ocorreram os primeiros bombardeios contra a Faixa de Gaza, que é controlada militarmente pelo Hamas desde o início do século. Mas esse seria apenas o prelúdio de uma ação que, segundo o premier Benjamin Netanyahu, "está apenas começando". Com a declaração de estado de guerra, mais de 300 mil reservistas foram convocados, e colunas de tanques e blindados estão sendo vistos perto do território, sugerindo que uma operação terrestre está perto de acontecer. Netanyahu, que autorizou um bloqueio total a Gaza, também instou os palestinos a saírem da região, e prometeu "reduzir os esconderijos do Hamas a ruínas". O fator que destacou o ataque foi o fracasso da inteligência israelense em prevê-lo. Exatos cinquenta anos depois da Guerra do Yom Kippur, em 1973, quando a inteligência de Israel foi acusada de não ter sido capaz de prever com eficácia o ataque de uma coalizão árabe liderada pelos vizinhos Egito e Síria, o país se encontra novamente em situação similar. O último conflito de grandes proporções entre Israel e Hamas foi uma guerra de 10 dias em 2021. O território onde vivem dois milhões de pessoas está cercado e sem acesso à água, energia e alimentos. Para se salvar dos ataques, israelenses começaram a traçar rotas de fuga. Alguns queriam ir ao aeroporto, mas os voos pareciam estar suspensos. Outros pegaram a estrada, se afastando do Norte, onde a fronteira próxima com o Hezbollah é uma ameaça maior do que os foguetes de Gaza, ou das cidades mistas. Em meio ao cenário de guerra, brasileiros buscam formas de voltar ao Brasil em segurança. Cerca de mil cidadãos e seus dependentes procuraram a embaixada brasileira em Israel para terem o nome incluído na lista de possíveis repatriados pelo governo do Brasil. De acordo com o Itamaraty, quase todos são turistas hospedados em Tel Aviv e Jerusalém. No Ao Ponto desta terça-feira, o professor da UFRJ Fernando Brancoli comenta a operação do Hamas, os fracassos dos serviços de segurança israelenses e quais são as perspectivas envolvendo outros atores do Oriente Médio, como a Arábia Saudita, que discute a normalização de relações com Israel, e o Irã, que em suas primeiras declarações sinalizou apoio ao Hamas.
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